Terra.com | Blog Sonora sobre álbum '111' do Her Majesty & The Wolves
| 111 Her Majesty & The Wolves/Música eletrônica |  |
É com batuques (quase) africanos que Her Majesty & The Wolves, duo inglês formado por Kimberly Wyatt e Spencer Nezey, inicia seu álbum eletropop e bem experimental. Se o negócio é dançar, então você está no lugar certo, pois, HMATW colocará você para se remexer durante os 49:30. A agitada e já conhecida “Stars In Your Eyes” aparece em seguida. O som não para com “Walking On The Sun” - uma das minhas faixas preferidas.
A adição de violinos em “Emerald Showers” dá um ar de sofisticação à faixa e, ao final, uma tristeza no ar, para introduzir “Shades of Grey”, uma canção para baixo, diferente das quatro primeiras. Entretanto, a faixa quebra o álbum no meio. Você vem no gás e, então, você se depara com essa faixa nem lenta, nem rápida, para depois ter que se agitar com “Goodbye/Goodnight”. Enquanto isso, “Dream”, um house que todo DJ gostará de ter, possui apenas 1:08 e faz a introdução de “Never Come Down”, faixa meio entediante quando Nezey canta pela primeira vez o refrão. “Glaciers”, faixa lançada gratuitamente em agosto de 2010, finalmente ganha sentido no álbum.
Sempre que começo a escutar “Spinning Circles”, imediatamente sou levado lembrar de “Malchik Gay”, de t.A.T.u., mas, logo a fumaça de lembranças some com as batidas vibrantes da canção. Assim como em outras faixas do álbum, “Rise”, tenta - mas, não consegue - fazer a introdução de “Head in the Clouds”, canção que tocará no seu carro no trajeto para ir, ou voltar, de uma balada. Por algum motivo, “Cut Me Down” me faz lembrar do mercado fonográfico e de suas produções na década de 80, com a forte som da bateria ao fundo. Seguindo a produção musical estadunidense temos “Our Love”, um R&B eletrônizado - como o Black Eyed Peas está fazendo. 111 termina com a comovente Mantra, solada por Wyatt.
O grupo desliza sobre os gêneros musicais sem pretenção de agradar aqueles que vão compará-los ao Pussycat Dolls ou ao Jupiter Rising. Bebe bem de suas fontes e leva as experiências musicais de Kimberly e Spencer para o 111.
