sexta-feira, 11 de maio de 2012

Kimberly Wyatt fala sobre trabalhos em novo programa de TV e em seu álbum solo para The Stage

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"Quando o Revolution terminar sua temporada no West End, ela irá, diz ela, ficar aqui no Reino Unido para trabalhar em sua marca de maquiagem BM Beauty e no desenvolvimento de um programa de TV, bem como gravar um novo material para seu álbum solo."
 
Durante seu tempo no grupo de meninas pop, as Pussycat Dolls, Kimberly Wyatt esteve limitada, ao que a cantora descreveu como "Rebolando sobre um salto agulha". Ela não disse com essas extas palavras, mas você pode sentir com uma distinta impressão que o grupo para Wyatt, foi um pouco frustrante, especialmente tendo em conta que ela tem dança desde seus sete anos de idade e é capaz de fazer muito mais do que apenas ficar sobre saltos e sticar sua perna para o alto (apesar deste último ter lhe rendido uma grande atenção da imprensa e é claramente muito impressionante).

Kimberly na estreia do 'Dark Shadows'
Wyatt, como você vê, é capaz de se transformar e executar uma série de estilos de dança, e é por isso que o seu mais recente projeto, um show chamado Revolution, que acaba de estrear no West End, parece ser muito mais acima que Street Dance. O show, que também é estrelado por Adam Garcia, um júri companheiro de Wyatt no programa da Sky1, Got To Dance, e um elenco de 20 dançarinos, estão no espetáculo de dança contemporânea, street dance, sapateado e muito mais. É, Wyatt promete, o "Maior e melhor espetáculo de dança no West End" e que lhe permite mostrar o seu conjunto de habilidades.

"Este show me dá a chance de dançar como eu fiz antes das Dolls - para voltar às minhas raízes técnicas", diz ela.
"Ele usa todo o meu treinamento que tive desde que eu tinha sete anos. É bom para dar-me este desafio, para eu realmente chegar a novos níveis - algo que eu não tive a chance de fazer em muito tempo.

Há uma série de grandes níveis e rotinas que me levão de volta para o jazz e Thrash que eu aprendi quando ganhei as bolsas nas escolas de dança em Nova York. É uma chance de voltar para o meu mundo de ballet. Com as Dolls, estive com os pés amarrados ao salto agulha, uma forma de seu corpo que não é quando, quando ele está tomando a formação de balé, como eu costumava fazer. "


Ela acrescenta: "Isto é meio sobre fazer o meu corpo se lembrar de onde veio. Tem sido um verdadeiro desafio e estou muito dolorida."


Wyatt não é nada como se espera que ela seja, a sua experiência como ex-membro de um dos maiores grupos femininos dos últimos tempos, famosa por sua imagem sexy. Ela é risonha, meiga e extremamente doce e bem humorada, mesmo se isso significa que ela mais usa palavras como "abençoado" e fala muito sobre como ela espera "inspirar" os outros. A cantora é também, ao que parece, extremamente disciplinada e determinada ("Eu estou trabalhando o meus passos um pouco fora", admite ela), e, talvez principalmente, verdadeiramente apaixonada pela dança e pela indústria.

Revolution, diz ela, dá aos bailarinos envolvidos - muitos dos quais vêm de programas de TV como o Got To Dance - uma chance de mostrar suas próprias habilidades.

"Dançarinos nunca tem a chance de brilhar", diz ela. "E é por isso que eu me sinto abençoada por fazer parte disso. Eu sinto que, eu estou talvez, usando minha fama para permitir que estes dançarinos sejam seus próprios artistas".


Dançarinos, ela reclama, estão na parte inferior do "mastro quando se trata da indústria do entretenimento" - em relação à forma como são tratados, o quanto eles são pagos e as oportunidades que tem.

"É uma verdadeira vergonha, como uma bailarina trabalha a vida inteira para ser bom no que faz", diz ela. "E quando chega ao ponto de ser um profissional acabam que não são dadas as oportunidades, respeito ou valorização que merecem, é uma vergonha."

Ela acrescenta: "É por isso que eu me sinto tão abençoada por estar onde estou agora. Sinto que posso usar o meu conhecimento e experiências, de amor e paixão, para trazer uma melhor apreciação [pela dança]".

Quando era adolescente, Wyatt realmente queria ser uma ginasta olímpica. Mas ao mesmo tempo em que ela chama de "Dolly Dinkle escola de dança", seus olhos se abriram para a dança e todos os estilos diferentes que existem. Tendo seu interesse aceso, ela mergulhou em ballet, jazz, sapateado e hip hop e se viu entrar em competições de dança de nível até regular.

"Através deles (competições) que eu ganhei bolsas de estudo em Nova York para treinar na Joffrey Ballet School e na Broadway Dance Center", explica ela. "Isso abriu meus olhos para as possibilidades da dança lá fora e ao redor do mundo."


No início de sua carreira, ela conseguiu trabalho em navios de cruzeiro, mas admite que ela muitas vezes "rezou para conseguir trabalho em terra forme", porque ela ficava tão doente no mar. Quando ela conseguiu por os pés de volta a terra firme, ela logo ganhou um papel no reality show de Nick Lachey e Jessica Simpson chamado Newlyweds Reality Show, onde conheceu a Robin Antin, a criadora das Pussycat Dolls, que pediu para Wyatt se juntar ao grupo. E graças a esse grupo, Wyatt já percorreu o mundo e, posteriormente, conseguiu o papel de jurí no Got To Dance. Ela agora passa seu tempo entre aqui e Los Angeles, mas admite que o Reino Unido tornou-se um lar para ela.

"Somente no último dois meses, eu percebi que já tenho um lar aqui", diz ela. "Eu gosto e amo a minha vida aqui. Eu tenho um círculo de amigos e uma família. Eu amo o fato que aqui, as pessoas vão mais direto ao ponto. Não há tanta enrolação. O que você vê, é o que você é - e eu realmente aprecio isso".

Mas será que ela sentiu diferenças entre os artistas do Reino Unido e os artistas dos EUA?

"Eu costumava sentir", admite ela. 


"Tive essa grande estigma sobre se o talento não era tão bom por aqui como na América, mas como eu tenho passado mais tempo por aqui e tenho percebido que o Reino Unido absolutamente concorre com a América e está no mesmo nível.

Há uma diferença entre os estilos de dança que são popular aqui. Nos EUA, a fusão contemporânea realmente supera. Acho que estamos na iminência de isso acontecer por aqui, e espero inspirar e empurrar para isso acontecer. Mas o talento e criatividade aqui é fenomenal e é por isso que eu me sinto tão inspirada para estar aqui e manter a voltar."


Quando o Revolution terminar sua temporada no West End, ela irá, diz ela, ficar aqui no Reino Unido para trabalhar em sua marca de maquiagem BM Beauty e no desenvolvimento de um programa de TV, bem como gravar um novo material para seu álbum solo.
Ela também admite que gostaria de estar em um musical, como  recentemente teve uma participação especial na produção do West End de Rock of Ages.

Em tudo o que ela faz, é claro que a dança sempre será sua paixão principal. Embora ela saiba que quando ficar mais velha, ela poderá muito bem fazer menos. Ela está com 30, e sabe que os bailarinos se aposentam jovem, ela admite que pensou que iria parar aos 27 anos. Mas, diz ela, atualmente ela dança mais do que nunca, afirmando que 30 é o novo 20.


"Eu não posso acreditar que ainda continuo", diz ela. "Então, eu tomo cada momento e oportunidade como a maior bênção que já tive. Mesmo quando se é um desafio, eu tomo banhos de gelo, mas só lembro que estou realmente feliz por estar fazendo o que estou fazendo. Sou muito abençoada e eu não sei quanto tempo vai durar, mas vou ficar por quanto tempo eu poder."

Ela acrescenta: "Nada dura para sempre, mas vou colocar meu coração e alma em tudo até que a hora de se afastar chegue."

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